A curiosidade não vai matar o gato … ou sua carreira

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A maioria das pessoas conhece o ditado “A curiosidade matou o gato”, mas não tantos conhecem sua réplica: “… mas a satisfação o trouxe de volta”.

Mas e nós – meros servos dos ditos felinos? Os humanos também são intrinsecamente curiosos e criativos. No entanto, embora a curiosidade intelectual seja celebrada nas artes, muitas vezes recebe apenas o mais leve elogio no mundo dos negócios. A curiosidade não vai nos matar; e a falta dela também não nos levará muito longe em nossas carreiras.

Filmes de Hollywood costumam retratar ambientes de escritório como exaustivos e deprimentes e com profissionais de colarinho branco como drones corporativos eternamente frustrados. Normalmente, os protagonistas odeiam seu trabalho e sonham acordado com a salvação fora das paredes do escritório.

Para aqueles que não aspiram ser ou não têm o talento de uma estrela de cinema ou autor de best-sellers, podemos buscar uma maneira de expressar nossa criatividade e curiosidade intelectual – mas fora do ambiente de negócios, como se esses elementos de nossa personalidade fossem irrelevantes para um ambiente de escritório ou fábrica.

No entanto, conforme os processos de negócios se tornam mais desafiadores, torna-se cada vez mais importante alavancar seus funcionários mais curiosos intelectualmente e aproveitar todos os recursos à sua disposição. O que isso traz para a empresa? Que tal economizar dinheiro e resolver problemas urgentes de negócios que precisam de uma nova visão?

Embora seja ótimo oferecer aos funcionários uma programação flexível que lhes dê tempo para fazer uma aula enriquecedora ou trabalhar em um romance, por que não deixar essa criatividade fluir em sua empresa para que não haja a necessidade de ser mentalmente estimulado depois que o dia de trabalho esteja encerrado? Por que os outros deveriam colher os benefícios da engenhosidade desse funcionário? Por que não usá-lo melhor?

Uma recente pesquisa da Oregon State University (OSU) mostrou que a curiosidade pode prever a capacidade de um funcionário de resolver problemas de forma criativa e que os testes de personalidade (como o Perfil Caliper) são úteis para encontrar pessoas com fortes traços de curiosidade.

Jay Hardy, professor assistente da OSU e principal autor do estudo, disse: “… Se você olhar as descrições de cargos hoje, os empregadores costumam dizer que procuram funcionários curiosos e criativos, mas não estão selecionando candidatos com base nessas características. Esta pesquisa sugere que pode ser útil para os empregadores medir a curiosidade – e, em particular, a curiosidade diversificada – ao contratar novos funcionários.”

Esse tipo de curiosidade acontece no início do processo de solução de problemas e é sinônimo de reunir grandes quantidades de informações relevantes para abordar o problema. Hardy prossegue dizendo que a curiosidade diversificada permite aprender novas habilidades e se adaptar a ambientes mutáveis.

À medida que o mundo do trabalho evolui, uma coisa é certa: aqueles que têm um desejo subjacente de saber mais sobre os problemas podem ajudar sua empresa a ir além das perguntas rotineiras e de uma metodologia estática.

A curiosidade precisa ir de “matadora de gatos” para uma necessidade em um ambiente corporativo.

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